domingo, 28 de fevereiro de 2016

Educar e ser amiga é tão difícil!

Tantas vezes que vou para a cama cheia de peso na consciência por me ter chateado com a minha filha Luz… Realmente o maior desafio de ser mãe é educar, porque nem sempre é fácil sermos firmes. Já fui acusada muitas vezes de ser "general" com a minha filha cedo demais… Sim porque eu sempre falei com a Luz desde muito pequenina (meses), como se ela percebesse perfeitamente o que eu estava a dizer… falava normalmente, sem ser à bebé e não, era não! Eu acho que ela percebia! Fui uma mãe intransigente principalmente até aos 3/4 anos, depois fiquei mais à vontade, ou seja, basta abrir os olhos e mudar o tom da voz e ela entra na linha…

Muitas vezes parecia que era dura demais com ela, mas por um lado ainda bem que fui, porque acho que ajudou na personalidade dela. É uma criança que se porta lindamente. Lembro-me que era muito exigente com a alimentação e com os horários das sestas e da ida para a cama à noite, e muitas pessoas criticavam isso… oh coitadinha é só uma vez, deixe lá ela comer um chupa! Eu ficava fula, só me apetecia bater-lhes… eu sou a mãe e se digo não, é não, que mania que as pessoas têm de se meter e deseducar. A Luz vai comigo desde sempre a uma loja de brinquedos e não me faz birras porque estou a comprar para uma amiguinha e não estou a comprar para ela. Outra coisa que fico doente, não sei se vocês concordam comigo, mas porque é que as mães e pais dão presentes aos filhos porque tiveram boas notas? Eu não o faço, se dou um presente é porque dou, e não porque teve boas notas! Essa é uma obrigação dela, estudar! Se tiver boas notas óptimo, fico muito orgulhosa e demonstro, mas quero que ela fique feliz e orgulhosa dela e não porque já sabe que as boas notas resultam em presente. O que acham?

Outra coisa que ensinei à Luz desde muito pequenina foi a brincar sozinha, houve um dia que me sentei no chão do quarto dela e ensinei-a a brincar com as bonecas e com as cozinhas. A partir desse dia, ela começou a amar brincar sozinha, claro que eu brincava com ela às vezes, mas já não era aquela coisa de ela não brincar sem mim! Bom, confesso que há uma coisa que eu não faço e recuso-me: castelos na areia não faço. A mãe está na praia para apanhar sol, ler, ouvir musica… e ela brinca ao pé de mim com os brinquedos que eu levo, baldes com água só algumas vezes, não 50 como queria!

O que é certo é que com a Luz estas técnicas funcionaram bem, ou seja, ela desde bebé que ama brincar sozinha na praia, em casa... e eu assim consigo desfrutar da companhia dela e consigo aproveitar um tempinho para mim (sem ter que despachar a minha filha para a escola até às 19h30) para curtir um sol no verão!

Bom, não dispersando, hoje em dia a Luz tem 9 anos e é uma verdadeira companheira e posso dizer que sou amiga dela. Talvez não a melhor amiga, porque sei que vão existir coisas que não me vai contar a mim, por ser a mãe dela, mas se contar, ficarei feliz com isso. Tenho que ser firme com ela, não lhe bato, já dei palmadas no rabo, mas quando usava fralda, agora não preciso, só me zango e castigos são através do diálogo, ou seja, se não estudar e chumbar, o pior castigo que ela pode ter é ter de repetir o ano e ficar com os mais novos! Logo não se ia sentir bem com ela própria eu não a punha de castigo. Às vezes também acontece sair-me um palavrão! É raro, mas já aconteceu e ela repetir e dizer que se eu digo ela também pode dizer. Errado! Eu sou mãe posso, ela não e não há mais explicações. Existe respeito e eu acho fundamental. Uma vez estava num café e ouvi uma criança de 3 anos a chamar estupida à mãe e ela riu-se! Não acho normal! Esta senhora esta a espera que esta criança seja educada e a respeite futuramente? Vocês, o que acham? Como fazem com os vossos filhos? Quais os castigos? Até onde permitem a asneira?

Só houve uma vez que a Luz me deitou a língua de fora quando eu estava a chatear-me! Levou logo uma palmada na boca! Remédio santo! Enfim, isto para dizer que às vezes vale a pena uma palmada, um castigo, uma cara séria, um NÃO ou vários, os nossos filhos precisam disso para não serem uns mimados insuportáveis, é que não os estamos a ajudar se não os educarmos! …Como é que vão lidar com as contrariedades da vida? E se não tiverem limites e não souberem o que é um não, um dia alguém diz não e eles tornam-se até perigosos! O que acham?

Muito importante o rigor, mas dou igual valor e importância ao mimo e dizer amo-te é muito importante existir os dois lados. Porque um sem o outro acho que se podem tornar adultos revoltados e inseguros...

Beijinhos!


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Idade das birras!!!

A Leonor fez ontem 20 meses! Está numa fase em que faz birras todos os dias por tudo e por nada!

Hoje quando a fui buscar à escola fez logo uma birra na sala dela, porque achou que não era altura de ir para casa, mas sim, continuar na brincadeira. Tentei dar-lhe a volta, mas nada a parecia convencer! Veio metade do caminho a choramingar e a refilar. Quando chegámos a casa, já ela estava toda bem disposta, estava a minha mãe a dar um biberão à Carolina. Nova birra, porque se lembrou que também queria um "eitinho" (leitinho na linguagem da Leonor). Fiz-lhe a vontade e preparei um biberão com o leite dela. Voltou a boa disposição até à hora do banho em que fez uma birra monumental sem razão aparente!

Jantou rapidamente e deitou-se às 19h! O cansaço das birras contínuas era tanto que adormeceu em segundos!


E os vossos filhos? Também vos fazem estas birras?

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Já vamos com 10.000 visualizações!

Em 6 semanas conseguimos ultrapassar as 10.000 visualizações!

É bom saber que há tanta gente a ler e a seguir o nosso blog.

Muito obrigada :)



quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Saudades do Verão!

Estou farta de inverno! Porque será que o verão passa a voar e o inverno nunca mais acaba?

Nunca gostei de mau tempo, mas desde que tenho filhas estou sempre a contar os dias que faltam para o verão! Aposto que é assim com todas as mães...

Por aqui estamos fartos de casacos, gorros, chapéu de chuva, viroses, ranhos, tosses, narizes entupidos! Até a Carolina com apenas dois meses anda constipada e cheia de tosse!

Os dias são pequenos, a Leonor quando sai da escola, mesmo que esteja sol, já se está quase a pôr, por isso é ir logo para casa, brincar um bocadinho, banho, jantar e cama! Saudades daqueles dias compridos de verão, em que ao final da tarde ainda se pondera ir dar um mergulho à praia ;)

Leonor no verão passado

Mas já faltou mais! Para o mês que vem já muda a hora, já se conseguem dar uns passeios ao final do dia...

E por aí, ansiosas que chegue o verão?

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Mãe... mas primeiro que tudo, Mulher!!!!!!

Acho que é muito importante nunca nos desleixarmos porque somos mães e para isso obviamente precisamos de ajuda. Fico contente porque já consigo ver à minha volta muitos casais que dividem tarefas de igual para igual no que toca aos afazeres da casa e a tratar dos filhos, mas mesmo assim ainda existe muito machismo e nós mulheres também temos às vezes um bocadinho de culpa nisso, porque não deixamos muitas vezes o homem fazer à maneira dele e queremos sempre que seja à nossa maneira…

Em relação ao machismo, não percebo nem faz sentido nos tempos de hoje, para mim é pura estupidez. A mulher muitas vezes sente-se mal por querer ser mulher quando já é mãe, e isso para mim não faz sentido nenhum… Eu, para ser uma boa mãe tenho de me sentir realizada como mulher e isso passa por aquilo que eu dou importância e nunca esquecendo as minhas obrigações e responsabilidades… Oiço às vezes mulheres a dizer que deixaram de ter vida por causa dos filhos… Ui! Fico logo doente quando oiço isso… porque acho mesmo que organizando o nosso dia conseguimos fazer tudo, o que não quer dizer que não existam fases mais complicadas, mas deixar de fazer tudo o que se gosta não faz sentido. É um esforço grande, mas é possível… aí o homem que está connosco tem um papel fundamental, porque pode ajudar-nos.

No meu caso, tive uma filha, e fiquei sozinha com ela desde os três meses. Fiz um esforço enorme para não deixar de ser mulher e continuar a fazer a minha vida normal, ia tendo ajudas preciosas pontuais e aproveitava ao máximo para desfrutar desse tempo, ou ir andar, dançar, jantar com amigas, arranjar-me (cabeleireiro), ir ao cinema, descansa... enfim o que me apetecesse. Claro que houve alturas em que me senti mal porque deveria estar com a minha filha em vez de estar a fazer essas coisas "fúteis", hoje em dia acho que fiz bem e que não tem nada de fútil, muito pelo contrário, quando nos sentimos bem connosco, ainda melhores nos tornamos como mães, e passamos também a ser um exemplo para os nossos filhos.

A Luz ia comigo para todo o lado, a única coisa que eu não fazia era não respeitar os horários dela ou seja, não era capaz de a levar mínima para restaurantes ao jantar, porque arriscava-me a que começasse a chorar e com toda a razão, e depois ter as pessoas todas a olhar e a incomodar as pessoas todas não faço, acho horrível. Para isso não vou, prefiro esperar pelas ajudas de amigas ou familiares quando aparecem e fazer os programas de jantar fora e sair à noite.

Agora estou com o Ricardo e ele ajuda-me em tudo cá em casa, nas limpezas, na roupa, a cozinhar... enfim, em tudo, até porque não temos empregada e temos de funcionar como uma equipa. Agora que eu estou em casa acabo por fazer mais, mas também não me importo porque iria sentir-me a pessoa mais inútil do mundo… mas isto para dizer que desde que vivemos juntos a três, as coisas são assumidas a dois em relação à Luz e ele fica com ela algumas vezes para eu ir jantar fora ou para ir ao cinema… Muitas pessoas próximas dizem que tenho muita sorte, mas não deveria ser assim? Quando gostam realmente de nós, também é importante que nos vejam felizes… Eu acho que é muito inteligente porque assim acabo eu por ceder noutras coisas que nunca cedi por homem nenhum… ;)

Como é que vocês fazem como mães para continuarem a fazer programas de mulheres? Os maridos ajudam? Vocês deixam os vossos maridos fazerem à maneira deles?

Bem, eu estou para aqui a falar, mas o que é certo é que vou ter outra filha e vou partilhá-la com o Ricardo e vamos ver como vou reagir a deixá-lo fazer à maneira dele. Sim, porque vou ter de ter mais paciência porque eu já sei para o que vou e para ele é tudo a primeira vez (mas isso será outro assunto para mais tarde).

Isto tudo para chegar à conclusão que depende muito de nós não nos deixarmos cair na rotina de mães e esquecermo-nos de nós mulheres, comunicar mais com os maridos, namorados, companheiros… e mimem-se muito… mesmo que tenham de ficar em casa olhem para o espelho um segundo e apreciem a vossa beleza, o vosso poder de ser mulher! Em relação às críticas que por vezes se ouvem por aí em relação a sermos mães e que temos de deixar de ser mulheres porque caso contrário não somos boas mães… isso é "tanga",  mais vale fazermos a nossa vida e sermos felizes e dormirmos de consciência tranquila do que vivermos uma vida infeliz de fachada e hipócrita não acham?


Esta sessão foi assustadora, quando soube que ia fazer, porque nunca tinha feito uma sessão fotográfica (pública) tão exposta, tão ao natural como esta, sem maquilhagem e sem cabeleireiro… enfim, simplesmente eu, nesta fase tão maravilhosa, mas que nos deixa tão vulneráveis e sensíveis… mas amei o resultado final… deixei-me ir e confiei em quem tenho ao lado e acho sinceramente que nunca me tinha sentido tão mulher como nesta sessão!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

2 meses de Carolina

Hoje a nossa querida Carolina faz dois meses! Como o tempo passa depressa! Parece que foi ontem que ainda tinha o meu barrigão ;)

O que vos posso dizer sobre o balanço destes dois meses? Se estamos cansados? Sim, estamos completamente de rastos (às 21h estamos sempre cheios de sono!). Se temos saudades de dormir uma noite seguida? Temos imensas! Se andamos com olheiras? Claro que sim! Se ter duas filhas com 17 meses de diferença dá trabalho? Dá um trabalhão! Há momentos extremamente complicados em que choram as duas ao mesmo tempo (a Leonor com 19 meses continua a ser um bebé), os finais do dia são caóticos e extremamente cansativos, pois a Leonor faz as suas birras de sono nesta altura e a Carolina tem pequenos episódios de cólicas. Muitas vezes tenho vontade de fugir (mas nunca o fiz ;)!) O que outras mães experientes me dizem é que este caos inicial vai passar... Esperemos que sim.

Mas agora perguntam-me: compensa? Claro que sim :) É um amor crescente, que não se divide por duas filhas, mas sim multiplica-se... Adoro ver a ternura que a Leonor tem pela mana, a forma como a Carolina olha para ela com um sorriso rasgado. É espetacular assistir à relação que vai surgindo entre duas irmãs tão próximas, tão bebés... As minhas bebés :)

E ciúmes? É curioso que a Leonor não tem ciúmes quando me vê a mim ou ao pai com a Carolina. Até acha piada e é capaz de se aproximar e dar-lhe uma festinha no pé, por exemplo. Mas quando temos visitas em casa, se alguém pega na Carolina ou se aproxima e lhe faz festinhas ou algo do género, aí sim, temos uma Leonor com imensos ciúmes! Parece-me perfeitamente normal, uma vez que ela estava habituada a ter a atenção das visitas só para ela! Calculo que seja só uma fase. E com os vossos filhos, como corre a gestão dos ciúmes?

Quanto à Carolina, posso dizer-vos que é uma bebé calminha, come imenso (foi pesada hoje e já tem 5.650kg!), ri-se bastante, já faz 8 horas seguidas de noite (o meu objectivo é que ela com 3 meses já durma 12 horas seguidas, como foi com a Leonor), tem alguns episódios suaves de cólicas (tenho a comparação com a Leonor que teve imensas cólicas).


Dois meses de Carolina

Há por aí mães de bebés próximos? Como está a correr?
Beijinhos,
Mariana