segunda-feira, 9 de maio de 2016

Passámos as 20.000 visualizações :)

O blog fez 4 meses e passámos as 20.000 visualizações!

Um obrigada a quem está desse lado e nos vai lendo...


Beijinhos,
Bárbara e Mariana

A minha ajudante!

A Leonor, agora com 22 meses está a passar por uma fase muito engraçada. Adora ver tudo arrumadinho e quer ajudar em tudo o que esteja relacionado com arrumação :) Mas o que tem graça é que ela ajuda mesmo! Por exemplo, cá em casa, quando mudamos fraldas a alguma delas, temos o hábito de enrolar bem a fralda e atirá-la para o chão. Quando acabamos, levamos a fralda para o lixo. Desde há uns tempos para cá que quem leva a fralda para o lixo é a Leonor e nem fomos nós que a ensinámos, ela deve-nos ter visto e passou a fazer ela. E não falha uma única fralda, mesmo que não esteja ao pé de nós quando mudamos a Carolina, basta-nos chamá-la a dizer que há uma fralda para pôr no lixo que ela deixa o que está a fazer e vai a correr buscar a fralda :) 

Quando estou na cozinha a tirar a loiça da máquina, se ela me vir a fazer isso vem toda contente a dizer "ajuda mãe", começa a tirar os pratos um a um e a dar-me :)

Quanto aos brinquedos dela, tudo o que seja legos e puzzles, também arruma tudo muito bem sempre que lhe digo para arrumar.

Parece-me que tenho uma óptima ajudante em casa, o que vos parece?

Em arrumações!


Beijinhos,
Mariana

quarta-feira, 20 de abril de 2016

O Pai nas cesarianas

Grávidas e futuras grávidas, tenho boas notícias! A partir de agora o pai já pode assistir ao parto, mesmo em caso de cesarianas, nos hospitais públicos. Até agora só podiam assistir em alguns hospitais privados, mas agora a lei permite em todos os hospitais do SNS.

Eu tive duas cesarianas num hospital privado, o Gonçalo assistiu das duas vezes e posso dizer-vos que me senti muito mais segura com a presença dele!


Nós, momentos antes do nascimento da Carolina

Beijinhos,
Mariana!


sexta-feira, 8 de abril de 2016

4 meses de Carolina

O que vos posso dizer sobre os primeiros 4 meses da nossa filha Carolina? Continuamos cansados, claro que sim, mas muito menos do que nos primeiros dois meses. A Carolina é muito calminha e já começa a dormir a noite toda :) As cólicas passaram, embora comparando com a Leonor, contam-se pelos dedos os dias que a Carolina teve cólicas! É muito risonha, super atenta a todos os movimentos que a rodeiam, adora estar com outras crianças (quanto mais confusão houver à volta dela mais sossegada fica) e, se a televisão estiver ligada, fica vidrada :)

Carolina, 4 meses

Parei de amamentar há cerca de 1 semana, embora nunca tenha sido leite materno em exclusivo. Bebe cerca de 180ml de leite NAN confort 1 de 3 em 3 horas durante o dia, à noite bebe às 23h00 e depois só bebe por volta das 8h00. Só vai iniciar as sopas aos 5 meses...

Já conseguimos perceber muito bem as rotinas dela, depois de beber o leite ai um bocadinho para a espreguiçadeira onde se entretém com os bonecos e, quando começa a esfregar os olhos e a choramingar com sono vai dormir. Tem sempre que dormir uma sesta entre biberões, se não for assim fica completamente trocada e muito rabugenta! Tem é que adormecer com a fraldinha na cara, adora! Como me faz impressão que ela durma com a fralda a tapar-lhe o nariz, assim que ela adormece, tiro-lhe a fralda...


A interação com a mana é cada vez mais gira de se ver, a Leonor continua a ser muito carinhosa com ela, adora dar-lhe beijinhos e festinhas. Espero que continuem assim :)

A Carolina está com 64cm e pesa 7.700kg.

Beijinhos,
Mariana

domingo, 27 de março de 2016

Páscoa

Gostaria de ter publicado este post mais cedo, mas não queria deixar de desejar uma Boa Páscoa a quem nos vê!

A nossa foi óptima, aproveitámos muito bem estes três dias entre amigos e família!

O ovo foi feito na escola da Leonor :)

Beijinhos,
Mariana!

quinta-feira, 24 de março de 2016

Cheirinho a Primavera

E já se começa a sentir um cheirinho a Primavera! As noites ainda estão muito frias, mas os dias de sol já sabem bem e convidam a uns bons passeios :) E foi o que fizemos hoje, resolvemos ir dar um passeio ao paredão de Cascais, com direito a gelado e uma paragem na praia. 

A Leonor, embora tenha ido imensas vezes à praia no Verão passado, achou estranho estar calçada na areia... Olhava para a areia, mexia com a mão, depois pedia-me para sacudir a areia das mãos... Foi a primeira ida à praia deste ano e valeu a pena! A Carolina também foi, mas dormiu praticamente a tarde toda no ovo.


Espero que estes dias de sol se mantenham, pelo menos durante o fim-de-semana da Páscoa :)

E por aí? O que fazem nestes dias primaveris com as vossas crianças?

Beijinhos,
Mariana

sábado, 19 de março de 2016

Dia do Pai

E hoje foi o primeiro dia do pai com duas filhotas maravilhosas :)

Esta semana, na escola da Leonor, houve várias actividades relacionadas com o Dia do Pai (músicas sobre o pai, pinturas, fotografias com o pai). A Leonor passou a semana toda a falar no pai e no "pegenti" (presente) que estava a fazer para o pai. Na quinta-feira, o Gonçalo foi à festinha do Dia do Pai que a escola organizou, e veio todo orgulhoso com uma fotografia dele com a Leonor numa moldura pintada por ela e uma pintura da mão dela num azulejo :)



Cá em casa também não me esqueci de pensar em presentes personalizados. O Gonçalo recebeu uma t-shirt e uma caneca com uma fotografia das duas e uma frase...


São presentes muito simples, mas que têm sempre um significado muito especial! 

A Leonor delirou com esta múltipla oferta de presentes ao pai. Foi giro vermos que ela com 20 meses percebeu perfeitamente que este dia era especial para o pai! Esta manhã parecia que adivinhava que era hoje o dia. Ela quando acorda costuma chamar sempre por mim. Hoje acordou às 6h50 da manhã (tinha que escolher o sábado para madrugar, durante a semana é uma dorminhoca!) a chamar pelo pai. Como o Gonçalo não se levantou logo, ainda o chamou pelo nome :) Fartámo-nos de rir, não havia dúvidas de que ela queria mesmo ver o pai quando acordasse!

E os vossos filhos também festejaram o Dia do Pai?

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Educar e ser amiga é tão difícil!

Tantas vezes que vou para a cama cheia de peso na consciência por me ter chateado com a minha filha Luz… Realmente o maior desafio de ser mãe é educar, porque nem sempre é fácil sermos firmes. Já fui acusada muitas vezes de ser "general" com a minha filha cedo demais… Sim porque eu sempre falei com a Luz desde muito pequenina (meses), como se ela percebesse perfeitamente o que eu estava a dizer… falava normalmente, sem ser à bebé e não, era não! Eu acho que ela percebia! Fui uma mãe intransigente principalmente até aos 3/4 anos, depois fiquei mais à vontade, ou seja, basta abrir os olhos e mudar o tom da voz e ela entra na linha…

Muitas vezes parecia que era dura demais com ela, mas por um lado ainda bem que fui, porque acho que ajudou na personalidade dela. É uma criança que se porta lindamente. Lembro-me que era muito exigente com a alimentação e com os horários das sestas e da ida para a cama à noite, e muitas pessoas criticavam isso… oh coitadinha é só uma vez, deixe lá ela comer um chupa! Eu ficava fula, só me apetecia bater-lhes… eu sou a mãe e se digo não, é não, que mania que as pessoas têm de se meter e deseducar. A Luz vai comigo desde sempre a uma loja de brinquedos e não me faz birras porque estou a comprar para uma amiguinha e não estou a comprar para ela. Outra coisa que fico doente, não sei se vocês concordam comigo, mas porque é que as mães e pais dão presentes aos filhos porque tiveram boas notas? Eu não o faço, se dou um presente é porque dou, e não porque teve boas notas! Essa é uma obrigação dela, estudar! Se tiver boas notas óptimo, fico muito orgulhosa e demonstro, mas quero que ela fique feliz e orgulhosa dela e não porque já sabe que as boas notas resultam em presente. O que acham?

Outra coisa que ensinei à Luz desde muito pequenina foi a brincar sozinha, houve um dia que me sentei no chão do quarto dela e ensinei-a a brincar com as bonecas e com as cozinhas. A partir desse dia, ela começou a amar brincar sozinha, claro que eu brincava com ela às vezes, mas já não era aquela coisa de ela não brincar sem mim! Bom, confesso que há uma coisa que eu não faço e recuso-me: castelos na areia não faço. A mãe está na praia para apanhar sol, ler, ouvir musica… e ela brinca ao pé de mim com os brinquedos que eu levo, baldes com água só algumas vezes, não 50 como queria!

O que é certo é que com a Luz estas técnicas funcionaram bem, ou seja, ela desde bebé que ama brincar sozinha na praia, em casa... e eu assim consigo desfrutar da companhia dela e consigo aproveitar um tempinho para mim (sem ter que despachar a minha filha para a escola até às 19h30) para curtir um sol no verão!

Bom, não dispersando, hoje em dia a Luz tem 9 anos e é uma verdadeira companheira e posso dizer que sou amiga dela. Talvez não a melhor amiga, porque sei que vão existir coisas que não me vai contar a mim, por ser a mãe dela, mas se contar, ficarei feliz com isso. Tenho que ser firme com ela, não lhe bato, já dei palmadas no rabo, mas quando usava fralda, agora não preciso, só me zango e castigos são através do diálogo, ou seja, se não estudar e chumbar, o pior castigo que ela pode ter é ter de repetir o ano e ficar com os mais novos! Logo não se ia sentir bem com ela própria eu não a punha de castigo. Às vezes também acontece sair-me um palavrão! É raro, mas já aconteceu e ela repetir e dizer que se eu digo ela também pode dizer. Errado! Eu sou mãe posso, ela não e não há mais explicações. Existe respeito e eu acho fundamental. Uma vez estava num café e ouvi uma criança de 3 anos a chamar estupida à mãe e ela riu-se! Não acho normal! Esta senhora esta a espera que esta criança seja educada e a respeite futuramente? Vocês, o que acham? Como fazem com os vossos filhos? Quais os castigos? Até onde permitem a asneira?

Só houve uma vez que a Luz me deitou a língua de fora quando eu estava a chatear-me! Levou logo uma palmada na boca! Remédio santo! Enfim, isto para dizer que às vezes vale a pena uma palmada, um castigo, uma cara séria, um NÃO ou vários, os nossos filhos precisam disso para não serem uns mimados insuportáveis, é que não os estamos a ajudar se não os educarmos! …Como é que vão lidar com as contrariedades da vida? E se não tiverem limites e não souberem o que é um não, um dia alguém diz não e eles tornam-se até perigosos! O que acham?

Muito importante o rigor, mas dou igual valor e importância ao mimo e dizer amo-te é muito importante existir os dois lados. Porque um sem o outro acho que se podem tornar adultos revoltados e inseguros...

Beijinhos!


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Idade das birras!!!

A Leonor fez ontem 20 meses! Está numa fase em que faz birras todos os dias por tudo e por nada!

Hoje quando a fui buscar à escola fez logo uma birra na sala dela, porque achou que não era altura de ir para casa, mas sim, continuar na brincadeira. Tentei dar-lhe a volta, mas nada a parecia convencer! Veio metade do caminho a choramingar e a refilar. Quando chegámos a casa, já ela estava toda bem disposta, estava a minha mãe a dar um biberão à Carolina. Nova birra, porque se lembrou que também queria um "eitinho" (leitinho na linguagem da Leonor). Fiz-lhe a vontade e preparei um biberão com o leite dela. Voltou a boa disposição até à hora do banho em que fez uma birra monumental sem razão aparente!

Jantou rapidamente e deitou-se às 19h! O cansaço das birras contínuas era tanto que adormeceu em segundos!


E os vossos filhos? Também vos fazem estas birras?

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Já vamos com 10.000 visualizações!

Em 6 semanas conseguimos ultrapassar as 10.000 visualizações!

É bom saber que há tanta gente a ler e a seguir o nosso blog.

Muito obrigada :)



quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Saudades do Verão!

Estou farta de inverno! Porque será que o verão passa a voar e o inverno nunca mais acaba?

Nunca gostei de mau tempo, mas desde que tenho filhas estou sempre a contar os dias que faltam para o verão! Aposto que é assim com todas as mães...

Por aqui estamos fartos de casacos, gorros, chapéu de chuva, viroses, ranhos, tosses, narizes entupidos! Até a Carolina com apenas dois meses anda constipada e cheia de tosse!

Os dias são pequenos, a Leonor quando sai da escola, mesmo que esteja sol, já se está quase a pôr, por isso é ir logo para casa, brincar um bocadinho, banho, jantar e cama! Saudades daqueles dias compridos de verão, em que ao final da tarde ainda se pondera ir dar um mergulho à praia ;)

Leonor no verão passado

Mas já faltou mais! Para o mês que vem já muda a hora, já se conseguem dar uns passeios ao final do dia...

E por aí, ansiosas que chegue o verão?

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Mãe... mas primeiro que tudo, Mulher!!!!!!

Acho que é muito importante nunca nos desleixarmos porque somos mães e para isso obviamente precisamos de ajuda. Fico contente porque já consigo ver à minha volta muitos casais que dividem tarefas de igual para igual no que toca aos afazeres da casa e a tratar dos filhos, mas mesmo assim ainda existe muito machismo e nós mulheres também temos às vezes um bocadinho de culpa nisso, porque não deixamos muitas vezes o homem fazer à maneira dele e queremos sempre que seja à nossa maneira…

Em relação ao machismo, não percebo nem faz sentido nos tempos de hoje, para mim é pura estupidez. A mulher muitas vezes sente-se mal por querer ser mulher quando já é mãe, e isso para mim não faz sentido nenhum… Eu, para ser uma boa mãe tenho de me sentir realizada como mulher e isso passa por aquilo que eu dou importância e nunca esquecendo as minhas obrigações e responsabilidades… Oiço às vezes mulheres a dizer que deixaram de ter vida por causa dos filhos… Ui! Fico logo doente quando oiço isso… porque acho mesmo que organizando o nosso dia conseguimos fazer tudo, o que não quer dizer que não existam fases mais complicadas, mas deixar de fazer tudo o que se gosta não faz sentido. É um esforço grande, mas é possível… aí o homem que está connosco tem um papel fundamental, porque pode ajudar-nos.

No meu caso, tive uma filha, e fiquei sozinha com ela desde os três meses. Fiz um esforço enorme para não deixar de ser mulher e continuar a fazer a minha vida normal, ia tendo ajudas preciosas pontuais e aproveitava ao máximo para desfrutar desse tempo, ou ir andar, dançar, jantar com amigas, arranjar-me (cabeleireiro), ir ao cinema, descansa... enfim o que me apetecesse. Claro que houve alturas em que me senti mal porque deveria estar com a minha filha em vez de estar a fazer essas coisas "fúteis", hoje em dia acho que fiz bem e que não tem nada de fútil, muito pelo contrário, quando nos sentimos bem connosco, ainda melhores nos tornamos como mães, e passamos também a ser um exemplo para os nossos filhos.

A Luz ia comigo para todo o lado, a única coisa que eu não fazia era não respeitar os horários dela ou seja, não era capaz de a levar mínima para restaurantes ao jantar, porque arriscava-me a que começasse a chorar e com toda a razão, e depois ter as pessoas todas a olhar e a incomodar as pessoas todas não faço, acho horrível. Para isso não vou, prefiro esperar pelas ajudas de amigas ou familiares quando aparecem e fazer os programas de jantar fora e sair à noite.

Agora estou com o Ricardo e ele ajuda-me em tudo cá em casa, nas limpezas, na roupa, a cozinhar... enfim, em tudo, até porque não temos empregada e temos de funcionar como uma equipa. Agora que eu estou em casa acabo por fazer mais, mas também não me importo porque iria sentir-me a pessoa mais inútil do mundo… mas isto para dizer que desde que vivemos juntos a três, as coisas são assumidas a dois em relação à Luz e ele fica com ela algumas vezes para eu ir jantar fora ou para ir ao cinema… Muitas pessoas próximas dizem que tenho muita sorte, mas não deveria ser assim? Quando gostam realmente de nós, também é importante que nos vejam felizes… Eu acho que é muito inteligente porque assim acabo eu por ceder noutras coisas que nunca cedi por homem nenhum… ;)

Como é que vocês fazem como mães para continuarem a fazer programas de mulheres? Os maridos ajudam? Vocês deixam os vossos maridos fazerem à maneira deles?

Bem, eu estou para aqui a falar, mas o que é certo é que vou ter outra filha e vou partilhá-la com o Ricardo e vamos ver como vou reagir a deixá-lo fazer à maneira dele. Sim, porque vou ter de ter mais paciência porque eu já sei para o que vou e para ele é tudo a primeira vez (mas isso será outro assunto para mais tarde).

Isto tudo para chegar à conclusão que depende muito de nós não nos deixarmos cair na rotina de mães e esquecermo-nos de nós mulheres, comunicar mais com os maridos, namorados, companheiros… e mimem-se muito… mesmo que tenham de ficar em casa olhem para o espelho um segundo e apreciem a vossa beleza, o vosso poder de ser mulher! Em relação às críticas que por vezes se ouvem por aí em relação a sermos mães e que temos de deixar de ser mulheres porque caso contrário não somos boas mães… isso é "tanga",  mais vale fazermos a nossa vida e sermos felizes e dormirmos de consciência tranquila do que vivermos uma vida infeliz de fachada e hipócrita não acham?


Esta sessão foi assustadora, quando soube que ia fazer, porque nunca tinha feito uma sessão fotográfica (pública) tão exposta, tão ao natural como esta, sem maquilhagem e sem cabeleireiro… enfim, simplesmente eu, nesta fase tão maravilhosa, mas que nos deixa tão vulneráveis e sensíveis… mas amei o resultado final… deixei-me ir e confiei em quem tenho ao lado e acho sinceramente que nunca me tinha sentido tão mulher como nesta sessão!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

2 meses de Carolina

Hoje a nossa querida Carolina faz dois meses! Como o tempo passa depressa! Parece que foi ontem que ainda tinha o meu barrigão ;)

O que vos posso dizer sobre o balanço destes dois meses? Se estamos cansados? Sim, estamos completamente de rastos (às 21h estamos sempre cheios de sono!). Se temos saudades de dormir uma noite seguida? Temos imensas! Se andamos com olheiras? Claro que sim! Se ter duas filhas com 17 meses de diferença dá trabalho? Dá um trabalhão! Há momentos extremamente complicados em que choram as duas ao mesmo tempo (a Leonor com 19 meses continua a ser um bebé), os finais do dia são caóticos e extremamente cansativos, pois a Leonor faz as suas birras de sono nesta altura e a Carolina tem pequenos episódios de cólicas. Muitas vezes tenho vontade de fugir (mas nunca o fiz ;)!) O que outras mães experientes me dizem é que este caos inicial vai passar... Esperemos que sim.

Mas agora perguntam-me: compensa? Claro que sim :) É um amor crescente, que não se divide por duas filhas, mas sim multiplica-se... Adoro ver a ternura que a Leonor tem pela mana, a forma como a Carolina olha para ela com um sorriso rasgado. É espetacular assistir à relação que vai surgindo entre duas irmãs tão próximas, tão bebés... As minhas bebés :)

E ciúmes? É curioso que a Leonor não tem ciúmes quando me vê a mim ou ao pai com a Carolina. Até acha piada e é capaz de se aproximar e dar-lhe uma festinha no pé, por exemplo. Mas quando temos visitas em casa, se alguém pega na Carolina ou se aproxima e lhe faz festinhas ou algo do género, aí sim, temos uma Leonor com imensos ciúmes! Parece-me perfeitamente normal, uma vez que ela estava habituada a ter a atenção das visitas só para ela! Calculo que seja só uma fase. E com os vossos filhos, como corre a gestão dos ciúmes?

Quanto à Carolina, posso dizer-vos que é uma bebé calminha, come imenso (foi pesada hoje e já tem 5.650kg!), ri-se bastante, já faz 8 horas seguidas de noite (o meu objectivo é que ela com 3 meses já durma 12 horas seguidas, como foi com a Leonor), tem alguns episódios suaves de cólicas (tenho a comparação com a Leonor que teve imensas cólicas).


Dois meses de Carolina

Há por aí mães de bebés próximos? Como está a correr?
Beijinhos,
Mariana

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Creche antes dos dois anos?

Quando fiquei à espera da minha primeira filha, dizia a toda a gente que só a iria pôr na creche depois dos 2 anos. Achava que antes dessa idade não fazia sentido nenhum as crianças estarem na creche, pois não sabem socializar, apanham mais doenças e, como eu estava desempregada, seria também lógico que estivesse comigo em casa.

Recebi uma proposta de trabalho quando a Leonor tinha 8 meses, a qual aceitei. Não tendo ninguém com disponibilidade para ficar com a Leonor a tempo inteiro, não tínhamos outra opção senão escolher uma creche para ela. Estava-me a custar imenso ter que o fazer, mas tinha mesmo que trabalhar!

Posso dizer-vos que as primeiras duas semanas de creche da Leonor foram horríveis para mim! Sentia-me péssima por ter que entregar a minha filha o dia todo a outras pessoas! Pensei várias vezes em dizer que afinal não aceitava o trabalho e voltar a ter a minha filha comigo. 

A adaptação da Leonor à creche foi espetacular, choramingou um bocadinho nos primeiros dias, mas nada de muito dramático.

Rapidamente começámos a notar efeitos positivos da creche na Leonor: começou a entreter-se sozinha com os brinquedos dela, quando a íamos buscar estava sempre satisfeita a brincar e percebia-se que puxavam bastante por ela, vinha para casa cansada, mas contente, começou a fazer boas sestas (apesar de ser uma criança que sempre dormiu lindamente à noite, durante o dia tinha sonos muito irregulares).



O emprego que me propuseram não se chegou a concretizar, mas na altura achamos que a creche lhe estava a fazer tão bem, que não a quisemos tirar de lá :)

A Carolina neste momento tem quase 2 meses e, não temos qualquer dúvida de que também entrará na creche antes dos 2 anos!

- E vocês, o que acham deste tema? Preferem ter as crianças em casa com avós ou alguém que tome conta delas, ou na creche?

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Gravidez não é doença .... Mas calma !

Sempre ouvi dizer que gravidez não é doença e não é, mas calma...  pode tornar-se um pouco limitativo, há muitas coisas que deixamos de poder fazer, ou pelo menos fazer da mesma maneira.

Neste momento estou de 22 semanas de gestação e já me sinto um pouco menos apta para as lides da casa. Fico com muitas dores após o esforço, principalmente na zona lombar e nas pernas, de tal forma que, com muita pena minha eu tive de parar de fazer as minhas aulas de cycle (que amo) no meu ginásio de eleição Lagoas Health Club, aconselhado pela minha médica. Vou no entanto continuar a ter os meus treinos (mais calmos), e claro,  vou continuar a fazer as minhas caminhadas matinais, com um ritmo mais controladas e lentas, isto porque já me deixam sem ar cada vez que subo um lance de escadas maior, ou faço uma subida mais íngreme.
Ui o meu corpo já está mesmo a mudar... a minha princesa já se mexe muito, principalmente quando fico deitada de barriga para cima. Já sinto a necessidade de dormir com uma almofada entre as pernas para não ficar com tantas dores nas costas e dormir mais confortável. As noites já não as durmo seguidas porque tenho de me levantar cinco vezes para ir à casa de banho... fico cansada de tal forma que muitas vezes quase bato com a cabeça na parede ou na porta de tão podre que estou!

Por isso, gravidez não é doença, mas calma... é mesmo preciso termos alguns cuidados acrescidos... como por exemplo com a alimentação. Eu não sou imune à toxoplasmose, logo, em relação aos alimentos que posso comer, tenho que ter muito cuidado... fico com falta de imaginação para cozinhar, é muito limitativo, por isso se tiverem algumas dicas que possam partilhar, agradeço! Já não sei mesmo o que fazer de alimentação saudável para mim e para o bebé.

E a vossa gravidez? Como foi? Como está a ser?

Tinha uma viagem ao Brasil, programada há já algum tempo, uma espécie de "lua-de-mel" antecipada... tive de a cancelar, pois além de ter sido desaconselhado pela médica, tive ainda a notícia de que havia um surto do mosquito "Zika" exactamente para onde íamos, o que iria colocar em risco o bebe. Quanto a mim deixou no momento de haver dúvidas em relação a cancelar a viagem, pois obviamente em primeiro lugar está a minha fofa.
Eu já estava apreensiva com a viagem antes de tudo isto, pois todos os cuidados que teria de ter eram a triplicar! Água sem ser engarrafada, nem pensar! Sumos com gelo, nem pensar! Picanha só muito bem passada (o que tira a graça toda...)! Saladas, nem pensar! A minha praia preferida, só para lá chegar tinha de descer 200 degraus, mais 200 para subir... enfim, já estava receosa, e depois de tudo o que me foi aconselhado, nem se pôs a questão de viajar, cancelar foi de certeza o melhor!

Como opção, decidimos passar um fim‑de‑semana óptimo em Portugal, que tanto tem para nos oferecer... fomos até Monsaraz! Amei!!! Foi um sonho... até porque voltei de lá noiva.

Mas não fugindo ao assunto, o que eu gostava de saber é, como é que vocês que estão ou já estiveram grávidas, faziam para facilitar estes desconfortos ou limitações na gravidez? As dores? A alimentação? Hoje olhei-me ao espelho e assustei-me... estava com umas olheiras até aos pés. Passei a noite toda a sonhar com o parto, com a minha princesinha... Acordo várias vezes a pensar "Será que está tudo bem? Tenho feito tudo como deve ser?" Esta ansiedade não é fácil de gerir... Quero tanto ver a cara da minha princesa...



domingo, 24 de janeiro de 2016

Balanço deste fim-de-semana

Finalmente tivemos um fim-de-semana primaveril! A temperatura esteve mesmo a pedir passeios e, por isso, saímos pela primeira vez para o ar livre com a nossa filha Carolina (6 semanas). 

No Sábado de manhã o programa foi só com a Leonor, levámo-la ao Oceanário. Com 19 meses já gostou imenso, ficou super curiosa a olhar para o vidro do aquário gigante. Cada vez que passava um peixe perto dela a excitação era de rir :) Quem tenha filhos destas idades, aconselho a levá-los ao Oceanário, eles já gostam e, até aos 4 anos não pagam! 

Delirou com o Vasco!

O resto do fim-de-semana foi passado ao ar livre com passeios no jardim com as duas filhotas. Adorámos assistir à ternura que a Leonor mostrou em relação à mana, cada vez que a Carolina suspirava ou ameaçava chorar, a Leonor dava-lhe festinhas na cabeça para a acalmar. Delirou com o seu papel de irmã mais velha.

Leonor sempre atenta à irmã

E hoje, à semelhança de todas as anteriores eleições, não nos podíamos esquecer de ir às urnas. A Leonor teve a sua estreia e acompanhou o Pai a votar.


quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Placenta Prévia

Não sei se sabem o que é ter placenta prévia na gravidez. Na gravidez da Leonor tive e posso dizer que é dos piores diagnósticos que se pode receber quando se está à espera do primeiro filho!

Mas então, o que é ter placenta prévia? Muito resumidamente, a placenta existe, desempenha as suas funções, mas encontra-se posicionada no sítio errado, isto é, em cima do colo do útero! Pode originar em qualquer altura um descolamento da placenta, hemorragias fortes e, consequentemente, falta de oxigenação ao bebé! Se isto ocorrer, tem que se proceder a uma cesariana de emergência!




Às 20 semanas de gravidez, quando tudo decorria tranquilamente, numa ecografia de rotina, a minha obstetra deu-me a notícia de que tinha placenta prévia. Como eu nunca tinha ouvido falar, explicou-me em que consistia e ordenou que ficasse de repouso (podia estar 3 horas a fazer vida normal, mas depois tinha que me deitar outras 3 horas). Tranquilizou-me com o facto de na maioria dos casos, a placenta acabar por subir e ficar no sítio certo. Daí a 2 semanas faria nova ecografia para ver a evolução... Mal cheguei a casa fui pesquisar na net. Não o devia ter feito, pois encontra-se tanta coisa má sobre o tema, que é difícil perceber o que está certo e errado! Mas encontrei uma estatística que dizia que apenas uma em cada 200 mulheres mantinham a placenta prévia até ao final da gravidez. Essa "uma mulher" não iria ser eu!

22 semanas: cheguei ao consultório da minha médica cheia de esperanças que a placenta estivesse no sítio certo, pois tinha cumprido o repouso à risca! Desilusão total, o diagnóstico manteve-se e a recomendação de repouso também.

Seguiram-se ecografias de duas em duas semanas, muito repouso (a determinada altura fiquei mesmo proibida de andar de carro, apenas podia ir às consultas) e muito medo de que algo corresse mal a qualquer momento! Qualquer contração podia despoletar o descolamento da placenta e um parto prematuro!

É verdade, fui mesmo aquela mulher em duzentas, que tem placenta prévia até ao final da gravidez! Cumpri o repouso à risca, não tive descolamentos nem hemorragias inesperadas e, às 37 semanas, fui submetida a uma cesariana para pôr cá fora a minha Leonor :) Nunca poderia ter tido um parto normal, pois a placenta tapava o colo do útero. Correu tudo lindamente e tive uma filha saudável.

Que dicas posso dar a quem tenha este diagnóstico? Cumpram o repouso que vos for imposto sem excepções e pensem positivo. Custa estar tantas semanas de repouso (eu estive 17!), mas quando o vosso filho nascer, tudo é compensado :)

domingo, 17 de janeiro de 2016

Os primeiros passos da Leonor

Afinal, qual é a idade certa para as crianças começarem a andar? Ainda antes de ter filhos, sempre achei que as crianças começavam a dar os primeiros passos por volta dos 12 meses.

A nossa filha Leonor, apesar de ter nascido pequenina (2.730kg), rapidamente ganhou aqueles refegos deliciosos e saltou de um percentil 10 para um percentil 85! Bastava estar um bocadinho com ela que se percebia logo que era um bebé do tipo bonacheirão (atenção que não é, nem nunca foi gorda). Aos 6 meses, quando toda a gente me dizia que era suposto um bebé começar a sentar-se sozinho, a Leonor não estava minimamente virada para aí! Quanto mais deitadinha estivesse, mais bem disposta ela estava. Então se lhe fossemos trazendo brinquedos, ela brincava deitada sem qualquer intenção de tentar sentar-se.

Leonor com 8 meses (brincava sempre deitada)

Só aos 10 meses é que se começou a sentar sozinha e muito direitinha e apenas começou a gatinhar no dia em que fez 1 ano. A pediatra sempre nos disse que cada criança tem o seu ritmo e que, dado estes timings, seria de esperar que a Leonor andasse tarde... Nunca nos preocupamos, até um dia (início de Setembro), em que fomos chamados à escola para uma reunião com a psicóloga e a educadora, alarmando-nos para o facto de não ser muito normal a nossa filha ainda não andar (tinha a Leonor cerca de 14 meses). O Gonçalo e eu decidimos de imediato marcar uma consulta de especialidade com um ortopedista pediátrico (de renome da nossa praça) e, após 3 meses de espera, lá tivemos a nossa consulta. O médico tranquilizou-nos, indicando que, pelo facto da Leonor ter uma enorme flexibilidade, (já tínhamos reparado que ela era flexível, mas achamos que era comum a todos os bebés daquela idade) faria com que necessitasse de estar mais musculada para poder andar com equilíbrio e força nas pernas. Disse-nos ainda que este processo ocorreria naturalmente com o tempo, que não nos deveríamos preocupar. Apenas para despiste final foi efectuado um RX à anca e estava tudo normal.

E finalmente, lá tivemos a Leonor a dar os primeiros passos com 17 meses e meio! Começou com a excitação de querer espreitar a irmã, recém-nascida, ainda no berço do hospital, tendo-se deslocado com 3 ou 4 passos de um pequeno sofá existente no quarto, até ao berço.

Concluindo, a partir do momento em que aguardávamos pela consulta, não foi um processo muito fácil, até porque os colegas da escola com idades próximas já andavam. Mas foi dentro da "janela" considerada "aceitável e normal" pela pediatra - que indicou que a partir dos 18 meses, é que poderia ser motivo para começar a ficar vigilante. Neste momento temos uma Leonor imparável a querer andar a toda a hora :)



E os vossos filhos, começaram a andar com que idades?

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Segurança infantil no carro

A situação de ter que tirar uma criança/bebé de um carro no inverno é um filme! Acho que todas as mães se identificam com isso! Nos dias em que levo a minha filha Leonor à creche, a sucessão de acontecimentos é, no mínimo, caricata: 

1) Estaciono o carro em 4 piscas na rua da creche (mesmo sendo uma rua com duas faixas, há sempre alguém que refila num carro atrás);
2) Começa a odisseia de ter que vestir o casaco à Leonor, que nessa altura resolve pedir água ou atirar brinquedos para fora do carro e começar a fazer birra enquanto eu não os apanho! Nesta altura já costumo estar cheia de calor;
3) Vestir um gorro para não apanhar frio nos ouvidos (depois das otites de Dezembro, não facilito nesta questão);
4) Pegar na minha carteira, na lancheira dela e, quando a vou tirar do carro, reparo que resolveu tirar o gorro e olhar para mim com cara de asneira;
5) Voltar a vestir o gorro;
6) Tirá-la da cadeirinha rapidamente, para não dar hipótese a mais nenhuma asneira que aquela cabecinha de 18 meses se possa lembrar! 
7) Deixá-la na creche e, à tarde, quando a vou buscar, voltar a repetir tudo, por vezes com uma birra de cansaço à mistura!

Agora imaginem tudo isto, mas a chover a cântaros, em que tenho que abrir um chapéu de chuva! Aposto que vocês mães, que estão a ler isto, se estão a rever tão bem neste filme...

Facilitaria imenso se a Leonor fosse na sua cadeirinha já com o casaco vestido. É aqui que vos quero alertar para o perigo, caso andem com os vossos filhos de casacos vestidos na cadeira deles! Segundo teste realizados recentemente nos Estados Unidos, mostram que, em caso de colisão, se a criança estiver vestida com um casaco de inverno, as consequências podem ser dramáticas! [ver notícia].


Fonte: NBC News in RTP Notícias, 15/12/2015





















Desta forma, prefiro mil vezes passar pela odisseia de manhã e à tarde, do que arriscar uma situação que pode ser muito perigosa!

Aqui fica o alerta!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Conciliar a profissão com... ser mãe!!!!!!

Sou atriz, uma profissão nada fácil para conciliar com o ser mãe. Trabalhar a recibos verdes, não tenho subsídios de maternidade, nem baixas, enfim, não tenho direito a nada! Por isso, quando dizem que somos ricos nesta profissão, não é bem verdade, até porque os ordenados que se fala por aí, na maior parte das vezes são um exagero muito para além da realidade. E depois, o que recebemos é bom, mas tem de dar para os meses em que estamos em casa sem trabalho, porque normalmente é um ano a trabalhar e outro sem trabalhar (na melhor das hipóteses), logo o nosso ordenado é normal. 

Por isso é que muitas vezes, temos de agarrar as publicidades e os patrocínios, sempre é dinheiro que poupamos... Acham mesmo que se as atrizes em Portugal fossem ricas tinham de se preocupar com patrocínios? Eu é que sou parva porque devia pôr-me mais a jeito e não consigo, não faz parte do meu feitio... Mas deveria mudar porque realmente fazem sentido os patrocínios, porque se vivemos também da nossa imagem e há pessoas a fazerem dinheiro com ela, então porque não recebermos nós também?

Em relação ao meu trabalho como atriz sinto-me uma privilegiada, porque já lá vão 16 anos na televisão e estive quase sempre a trabalhar, o máximo de tempo que estive parada foi um ano, o que foi óptimo. É uma decisão difícil sermos mães, porque as atrizes têm que parar de trabalhar na maior parte das vezes ou então podem ter a sorte de ter um papel que acompanhe a gravidez... mas é raro. No meu caso, na minha primeira gravidez, da Luz, consegui engravidar a 4 meses do fim da série Inspetor Max, por isso não tive tanto tempo sem trabalhar, porque voltei para fazer uma novela, tinha a Luz três meses. Desta vez foi mesmo decisão parar e curtir esta gravidez mais em pleno, mas tive que ser bastante poupada em relação ao que recebi no último projeto.

Amo o que faço, mas amo ainda mais a minha família, mas sem trabalho não consigo estar bem para a minha família, porque é preciso dinheiro e porque me sinto realizada a trabalhar e nem sempre é fácil tomar decisões em prol da família ou vice versa. Quantas vezes recusei trabalhos bem bons a nível monetário só porque quis ficar em casa a acompanhar a Luz nos trabalhos de casa? Muitas vezes. Não sei se fiz bem, fiz o que senti, mas o que é certo é que olho para a minha conta bancária e só vejo os números a descer, o que é assustador! Estou longe de ser rica, mas sinto-me rica com a família que tenho. Às vezes acho que podia lutar mais a nível profissional para chegar mais longe como atriz, mas o papel de mãe fala mais alto e não consigo ficar muito tempo longe da minha filha. Acham que sou um bocado galinha? Será que estou a desperdiçar oportunidades que me posso vir a arrepender mais tarde? Como é que vocês fizeram em relação ao vosso trabalho? À vossa ambição profissional?

Abdico e abdiquei em prol da minha filha para a conseguir acompanhar na festinha da escola, na aula de natação, nos trabalhos de casa, nos medos de não conseguir dormir de noite, nos desabafos próprios da idade, nos banhos, nas gargalhadas, nas danças malucas, nos jantares a mesa, nas idas à praia, férias em família, ir à quinta dos bisavós... No fundo, na vida o que é que conta? Para mim, primeiro vem a família. Faço questão que as minhas filhas saibam que podem mesmo contar comigo, como pilar. Tantas vezes que tive para desistir da carreira de atriz para ter um trabalho com um horário normal, salário normal, férias normais. Mas ao mesmo tempo não fazia sentido deixar de fazer o que me apaixona porque não iria ser feliz... E trabalharmos naquilo que gostamos também faz com que os nossos filhos sintam orgulho.

Vou ter mesmo que aprender a viver com estas dúvidas e instabilidades no trabalho.

E não há nada melhor no mundo do que ouvir a minha filha dizer às amigas (ela não sabia que eu estava a ouvir): "a minha mãe é mesmo a melhor do mundo, tive sorte. Eu acho que até gosto mais dela do que de mim..." O meu amor... Ouvir estas frases faz-nos sentir milionárias e que se calhar estamos no caminho certo? Não acham?



bjs
babs

Ter uma filha em Dezembro!

Vou falar-vos da minha experiência de ter tido uma filha no inverno.



A Carolina, nasceu no dia 8 de Dezembro de 2015. Nasceu de cesariana com 3,280kg. Três dias depois viemos para casa. Neste mesmo dia, a minha outra filha, a Leonor, ainda com 17 meses, veio da escola com 38,5º de febre! Que pontaria! Eu, com as hormonas aos gritos, desatei num pranto assim que percebi que a Leonor estava doente e a Carolina tinha apenas três dias! Só pensava no que a pediatra nos tinha dito sobre o facto dos recém-nascidos, à mínima doença que possam ter, ficam quase sempre internados! A minha cabeça só imaginava a minha pequenina num ambiente hospitalar cheia de tubos! Pânico! Foi aqui que se deu o início de 10 dias muito complicados!

O meu marido rapidamente arranjou maneira de diminuir ao máximo o risco de contágio à mais pequena. A Carolina que, nesta fase, apenas comia e dormia, não saía do nosso quarto. A Leonor podia andar pelo resto da casa, menos no quarto onde estava a irmã.

Dois dias depois da febre inicial, a Leonor chegou aos 40º! O Gonçalo levou-a para o hospital a meio da noite. Diagnosticaram-lhe uma otite em cada ouvido e uma infecção respiratória! Resultado: antibiótico, aerossóis cheios de medicação e o mínimo de contacto com a irmã!

O jogo do gato e do rato continuava. A Carolina não saía do nosso quarto e a Leonor nem se apercebia que havia mais um bebé em casa! E nós parecíamos maluquinhos, ora a tratar de uma ora da outra! Passávamos o dia a lavar as mãos! 

Conseguem imaginar o stress em que uma recém-mãe se encontrava? O impacto que teve na amamentação? Sobre este tema um pouco polémico, amamentação, será falado num outro post neste blog.

Concluindo, ter tido um bebé em Dezembro não foi nada fácil! Os primeiros 15 dias foram um horror, as minhas hormonas não deram tréguas! A minha primeira filha nasceu no verão e foi uma maravilha. Saíamos com ela todos os dias, passeios no jardim, fins de tarde solarengos maravilhosos, levamo-la para todo o lado...

- E vocês, como foi terem filhos no inverno?

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Hormonas aos saltos e aspecto fisico!

Estou mesmo feliz com a volta que a minha vida deu... Passados 10 anos vou ser mãe outra vez e de uma outra rapariga. Nunca pensei que fosse possível apaixonar-me outra vez e querer ter um outro filho.... Mas sim está a acontecer !!!!

Esta gravidez foi um bocadinho mais chata ao início (nos primeiros três meses). O meu feitio piorou e a minha sensibilidade aumentou... Aumentou muito! Estava insuportável e não estava mesmo a conseguir controlar... Chorava por tudo e por nada, ao ponto de estar a ver um anúncio de manteiga por exemplo e desatar num pranto. Em relação ao Ricardo comecei a ser insegura, ciumenta e a ser muito chata... Só pensava que ia ficar outra vez sozinha com uma criança nos braços, um verdadeiro drama, não estava mesmo a perceber o que se estava a passar comigo.

Por mais que nos digam : "isso é normal na gravidez, vais ver que passa" o que é certo é que parece que não passa! Mulher sofre! Não eram só as hormonas aos saltos, mas também as náuseas e enjoos e dores nas maminhas enfim... as maminhas inchadas, eu toda inchada e a ficar grande. A mudança do corpo também me custou um bocado a aceitar no início. Senti-me enorme passado uma semana de estar grávida, não me sentia nada sexy, nada gira, não me apetecia arranjar-me... Só queria hibernar e só voltar a sair de casa quando estivesse fantástica...

De um momento para o outro todos estes pensamentos e inseguranças passaram, (por volta dos três meses) por isso já sabem que é mesmo normal sentirem-se assim... e comecei a sentir exatamente o contrário, cheia de vontade de exibir a minha barriga, a sentir-me a mulher mais amada do mundo. Mas por vezes tenho dias em que me sinto péssima outra vez. Pareço mesmo maluca. Depois as pessoas também não ajudam porque acham que estão a dizer coisas queridas e simpáticas e não estão, chego ao carro e fico um bocado deprimida... "estás mesmo com cara de grávida" ou "bem, já se nota mesmo que estás grávida" ou pior "sabes que 36 anos não ajuda, tens de ter cuidado"! Na cabeça de uma grávida ouvir isto é a mesma coisa que nos estarem a chamar vacas, gordas, balofas e velhas... Nesse dia, que cheguei triste ao carro fui ate casa, olhei-me ao espelho e pensei: acabou-se! Estou grávida sim e com muito orgulho, e posso ser uma grávida sexy e quase sem celulite... Comecei a maquilhar-me, estiquei o cabelo, e pronto, fiquei com um arzinho. Depois fui ter com o meu "maridão" ao trabalho dei-lhe uma grande beijoca cheia de confiança e ele disse-me "estás uma brasa". 

A partir desse dia percebi que os filmes estavam todos na minha cabeça e que nós, mulheres e grávidas, é que começamos a mudar a nossa atitude e não as pessoas que estão à nossa volta. Nós é que ficamos insuportáveis.

Outra coisa, recuso-me a usar roupas mais larguinhas e ténis só porque estou grávida... Uso roupa normal, mas um número ou dois acima... Pelo menos até agora tem dado e ajuda-me a não deixar o meu corpo expandir demais. Agora estou assim, com 20 semanas já engordei mais um bocadinho do que devia, mas ainda não faz mal... 

Ah! Já agora... se tiverem dicas do que comer quando nos dá aqueles apetites a meio da noite digam, please!!!!!!




Eu acho que ajuda, e muito, a nossa auto estima na gravidez, cuidarmos de nós e não nos deixarmos engordar e desleixar... Há quem ache futil pensar no aspeto físico, mas eu acho que não. E vocês?

Bjs,
Babs

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

O desafio do blog das Primas Norton...

Eu adoro escrever. Sempre gostei. Já escrevi muita coisa, mas nunca publiquei nada. Simplesmente escrevo. 

Há algum tempo que andava a pensar que seria giro ter um blog. Não sei se será muito (ou pouco) visualizado, mas é um projeto que me agrada imenso.
- Mas então, porquê ter um blog com a minha prima Bárbara, e não sozinha?

A Bárbara já falou de praticamente tudo sobre o nascimento e crescimento da nossa amizade. Assim sendo, não tenho necessidade de me alongar muito mais... 

O facto de termos ido viver juntas enquanto tirávamos os nossos cursos, aproximou-nos imenso e fez-nos crescer. Quando tinha 20 anos, era uma miúda um pouco roliça e desleixada. Não ligava nenhuma à alimentação. Não achava piada ver-me gordinha, mas também não fazia nada para contrariar essa situação... 
Quando vivíamos juntas, e tinha a minha prima "a puxar" por mim, fiz uma dieta (que me custou horrores), em que consegui perder cerca de 10 kg! Desci dois números de calças! Orgulho-me imenso de ter conseguido perder estes quilos extra sem ajuda profissional, mas sei que não o teria conseguido se não fosse a Bárbara. 
- Digam-me lá, quem é que não gosta de fazer uma dieta que seja bem sucedida? 

Como complemento da dieta, íamos juntas ao ginásio. É muito mais fácil ir ao ginásio com companhia do que sozinha - podem ter a certeza! 
Após ter perdido todo este peso, comecei a namorar com o Gonçalo, que é hoje o meu marido e pai das nossas duas filhotas queridas. 
- Primona, a dieta compensou, eh eh eh!

Claro que tinhas que ser uma das
minhas madrinhas de casamento!

Agora, temos ambas 36 anos. Eu, com uma filha de 18 meses (Leonor) e outra com 1 mês (Carolina), e a Bárbara, com uma filha de 9 anos (Luz), e ainda mais uma a caminho. Pareceu-nos fazer todo o sentido escrevermos este blog juntas.

- Vamos a isso primona?

- E vocês, estão preparadas para nos acompanhar, participar, criticar e divertirem-se connosco?

domingo, 10 de janeiro de 2016

O porquê de ter um blog com a Mariana?

A Mariana é minha prima direita, mas a verdade é que é muito mais do que uma prima. É uma verdadeira amiga! Nascemos com uma diferença de um mês e três semanas (em 1979). Por graça, fomos batizadas no mesmo dia, longe de sabermos que nos iríamos tornar grandes amigas. 
Não sei se foi o destino que nos juntou, mas o que é certo é que a nossa família é gigante. Somos muitos primos, mas esta prima, em especial, entrou na minha vida nas alturas que mais precisei...

Quando éramos pequenas, já mostrávamos ser bem diferentes. Brincávamos, mas ela tinha uma personalidade muito própria - sabia muito bem o que queria, e era sempre muito cautelosa. Eu, pelo contrário, era mais inconsciente e fazia algumas asneiras sem medir muito as consequências. 
Frequentamos escolas diferentes, tínhamos grupos de amigas diferentes e não vivíamos muito perto - a Mariana em Lisboa, e eu, no Estoril. Só estávamos juntas nas férias de verão, na Quinta dos nossos avós em Ponte de Lima (mais propriamente, na Queijada).

Em 2001, ainda vivíamos juntas, surgiu um anúncio para ir a um casting de televisão. A Mariana disse-me para irmos as duas, porque não teríamos nada a perder. Achei graça e fomos. O casting não me correu bem nem mal, simplesmente fiz o melhor que sabia. A minha prima estava mais nervosa. Fiquei com esse casting, e a Mariana não. A reação dela foi fantástica! Apoiou-me, e esteve sempre a dar-me força. Ajudou-me a estudar o texto para a última seleção, e foi aí que começou a minha aventura na representação com a minha primeira novela - "Nunca Digas Adeus", em 2001. Enfim, se não fosse a Mariana, eu não tinha ido aquele casting... Ela continuou o curso dela, e eu, o meu... A minha vida mudou radicalmente naquela altura - trabalhava que nem uma louca, e estudava ao mesmo tempo. 
Consegui comprar a minha primeira casa aos 22 anos, porque todo o dinheiro que ganhava, poupava... E o meu sonho, era ter a minha própria casa!

Passando à frente... seguimos com as nossas vidas! Às vezes, estamos mais distantes do que devíamos, devido aos diferentes caminhos que seguimos... Mas uma coisa é certa, a Mariana esteve sempre presente nos momentos que mais precisei! Sempre com um sorriso, com uma palavra meiga e de força! Ela é mesmo uma força da natureza, e adoro a nossa amizade, porque aceitamos as diferenças de cada uma, e não nos julgamos. Pelo contrário, crescemos muito juntas!

Agora somos mulheres, e mães, de duas raparigas... e tem sido tudo um grande percurso maravilhoso... que iremos partilhar com vocês!
- Adoro-te primona... toma lá uma beijoca!

Mais tarde, quando tínhamos 20 anos, o destino fez com que fossemos viver as duas sozinhas. E aí, sim!! Começou uma grande amizade... Ao princípio, parecia que não tínhamos nada a ver uma com a outra. Ela era muito mais atinada que eu, boa aluna, a tirar Engenharia do Ambiente na Universidade Nova de Lisboa. E eu, no curso de Comunicação Empresarial no ISCEM. Odiava estudar, e apenas fazia o suficiente para passar... A Mariana tinha uns cadernos e apontamentos de fazer inveja, e eu, uma desorganizada... Mas tínhamos uma coisa em comum, responsabilidade! Levávamos a sério aquela vida de adultas, Viver sozinhas podia ter dado asneira... Muita asneira! Mas não, fomos um apoio muito grande, uma da outra, e crescemos imenso. Conseguimos tirar partido das qualidades de cada uma. Eu aprendi a ser mais organizada e melhor aluna, e ela começou a ser mais feminina e a ter mais atenção ao aspeto físico. Fomos para o ginásio, mudamos a alimentação, estudávamos, fazíamos as nossas jantaradas... Mas sempre com muito respeito pelo espaço de cada uma. Fartei-me de crescer naqueles anos... Tornei-me mulher... Mais segura e confiante graças à minha prima... Muitas conversas, muitos desabafos... Que saudades!